O Secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, comemorou a decisão do Ministério da Saúde de encaminhar mais vacinas a municípios de regiões fronteiriças do país. O pleito ocorreu após mobilização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) solicitar ao Ministério da Saúde a construção de um “cinturão de segurança” em cidades fronteiriças com outros países.
Geraldo Resende destaca como positiva a criação de um cinturão nacional. “Em Mato Grosso do Sul, a criação deste cinturão sanitário diminuirá sensivelmente os riscos de novos casos e trará impacto positivo na situação epidemiológica do Estado. Essa barreira vai contribuir para a redução circulação de variantes e impactar na redução de outros indicadores, como a taxa de ocupação de leitos hospitalares e poderá inclusive, evitar novos óbitos. Por isso, essa decisão do Ministério da Saúde é importante para o país”.
Mato Grosso do Sul serviu de exemplo para a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que iniciou em junho o debate sobre a vacinação nesses municípios fronteiriços, mesmo período, em que os 13 municípios receberam doses a mais para a vacinação em massa na região de fronteira do Estado.
Conforme o secretário-executivo do Conasems, Mauro Junqueira, no final de junho o Ministério da Saúde já havia encaminhado o equivalente a 5% de reserva técnica da pauta de distribuição para municípios da faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul. O Estado recebeu 165.500 doses da vacina da Janssen para a realização de estudo na região da fronteira com Paraguai e a Bolívia.
Assim, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, anunciou a criação deste “cinturão de segurança” em cidades que fazem fronteira com outros países, daí a necessidade de mais vacinas. Para Cruz, “não há o que se discutir em relação ao mérito”.
A orientação, então, foi que os Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) levantassem o quantitativo necessário de cada cidade e região para que o Ministério possa planejar o envio dos imunizantes. Como as doses são encaminhadas aos estados, prefeitos devem estar atentos à reunião bipartite (Conass e Conasems) para saber o quantitativo que irão receber.
Rodson Lima, SES
Com informações do FNP
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