O enfrentamento à Covid-19 exigiu do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Saúde, ações rápidas que pudessem monitorar e controlar um inimigo invisível como o coronavírus. Com investimentos arrojados que foram aplicados na qualificação e contratação de profissionais, bem como aquisição de equipamentos e aberturas de leitos, além do desenvolvimento de estratégias exitosas – como a distribuição da vacina -, o Estado adquiriu expertise que já repercute de forma positiva com a estabilização da doença. Assim, o Estado deixa um legado de infraestrutura nos serviços de saúde de Mato Grosso do Sul.
Alcançar a disponibilidade de leitos foi o principal desafio encontrado pelo Estado durante a pandemia do coronavírus, sendo necessário ampliar o atendimento especializado para outros municípios. Antes, o Estado contava com apenas seis municípios com atendimento especializado e, durante a pandemia, a oferta do serviço de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Sistema Único de Saúde (SUS) foi ampliado, totalizando 15 cidades : Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Ponta Porã, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Costa Rica, Coxim, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Sidrolândia. O Estado ainda encaminhou equipamentos necessários para a instalação do serviço e ofereceu treinamento aos profissionais de saúde de cada município.
Referência no tratamento da Covid-19, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul também foi um dos principais destaques neste enfrentamento à Covid-19 no Estado. Foram criados 86 novos leitos durante o período pandêmico – de 39 para 125 leitos críticos. Também foi realizada a contratação de mais de 880 funcionários para o atendimento a pacientes: enfermeiros, técnicos, médicos e residentes engrossaram o corpo clínico do hospital. Os colaboradores também sentiram a pandemia: 726 foram testados positivos para a Covid-19 e oito foram a óbito. O HRMS registrou a menor taxa de letalidade em suas UTIs Covid, sendo menor que a média nacional, tanto para hospitais particulares, quanto para hospitais públicos.
Entre as estratégias exitosas está o sistema Drive-Thru que, inicialmente, era utilizado para dar agilidade na realização da coleta de exames conhecido como ‘padrão ouro’ – o RT-PCR – contra a Covid-19. Devido à redução de casos, a demanda foi absorvida pelos municípios que passaram a ofertar o serviço nas unidades de saúde. Com a expertise adquirida, foi criado o Drive-Thru da Vacinação, que tem auxiliado o Estado a permanecer nas primeiras posições na vacinação contra a Covid-19.
O pagamento de incentivo financeiro aos municípios foi outro ponto que impulsionou o resultado positivo da vacinação no Estado. Com as duas novas resoluções publicadas no último dia 5, o Governo do Estado ampliou o valor total do incentivo que era de R$ 5.899.727,40 passou a ser de $ 17.886.884,40.
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, lembra que Mato Grosso do Sul se tornou exemplo para o país no desenvolvimento de ações estratégicas para o enfrentamento à Covid-19. “O Estado demonstrou toda a sua eficiência nas ações de enfrentamento à Covid-19. Mostrou que teve capacidade de distribuir as vacinas em até 12 horas para os 79 municípios, se tornou líder na vacinação nacional. Tudo isso aconteceu graças ao apoio e colaboração de diversos segmentos, desde a iniciativa privada, como a Fiems, até aos municípios, para que chegássemos a esses índices de excelência. Tenho certeza que seremos o primeiro Estado a sair desta pandemia”.
Continue se cuidando
Mesmo com a estabilidade e redução de casos que Mato Grosso do Sul tem registrado, não é o momento de abrir mão das medidas de biossegurança, considerando que há a presença de variantes, como a Delta. Por isso, é importante que mesmo imunizado ou vacinado, qualquer pessoa está suscetível a nova contaminação e pode transmiti-la a outras pessoas.
Assim, a recomendação que a Secretaria de Estado de Saúde faz é para continuar com as medidas de biossegurança como: uso de máscara corretamente (cobrindo o nariz e a boca e bem ajustada); distanciamento físico (1,5 metro); higienização frequente das mãos (com álcool líquido ou em gel 70%, ou com água e sabão); evitar aglomerações; não compartilhar objetos de uso pessoal; desinfecção de superfícies e objetos; evitar circulação desnecessária em locais públicos.
Rodson Lima, SES
Foto do destaque: Chico Ribeiro