Campo Grande (MS) – Dois fatores podem estar contribuindo para aumento dos casos em cidades cuja população não atingem nem 15 mil habitantes: a redução, sem necessidade, do isolamento social e a vinda de pessoas de outros Estados.
Dados da Secretaria de Estado de Saúde revelam, por exemplo, que quatro dos cinco municípios com maior incidência de contaminação tem uma população pequena, fator que deveria contribuir para diminuir o risco da chegada do vírus, mas não é o que está acontecendo.
É o caso de Sonora, onde a população tem apenas 11,8 mil habitantes, mas a incidência é de 67,4 casos para cada cem mil habitantes. Em segundo lugar neste ranking comparativo está Brasilândia, com incidência de 59 casos/100 mil habitantes, e na sequência Batayporã, cuja incidência é de 53 casos.
Motivo de preocupação devido ao avanço das confirmações está em quarto lugar no gráfico de incidência a cidade de Três Lagoas, com 51,9 casos. Na quinta posição, Guia Lopes da Laguna, com 50,5 casos.
Para o titular da pasta da Saúde, Geraldo Resende, a conscientização em relação ao atual momento é altamente relevante e necessária. “Não é hora de fazer aglomeração, festa, reunião com pessoas de outros estados, porque isso pode ocasionar contaminação. Em Guia Lopes, os casos aconteceram em local de trabalho e todo encaminhamento está sendo feito no que diz respeito a testagem”.
Em Campo Grande, que concentra 40% da população do Estado, a incidência é de 16,6 casos para cada cem mil habitantes.
Ana Brito – Subsecretaria de Comunicação
Foto Chico Ribeiro