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VACINÔMETRO

Atualizado em 03-12-2022 10:42

DOSES APLICADAS

5.980.579

PRIMEIRA DOSE

2.262.254

SEGUNDA DOSE

1.974.483

DOSE ÚNICA

257.964

Percentual da população do MS com esquema vacinal completo.

79.46%

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Com apoio da SES, Fiocruz inicia pesquisa sobre eficácia da vacina BCG no tratamento da Covid-19

  • 19 out 2020
  • Categorias:Informação
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Com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Saúde (SES), a Fiocruz e o Instituto de Pesquisa Infantil Murdoch, da Austrália, iniciaram nesta segunda-feira (19) o Brace Trial Brasil (BTB), pesquisa com a vacina BCG com objetivo de verificar a proteção de imunizante contra a Covid-19. Dois mil profissionais da saúde de Campo Grande podem participam deste estudo no Estado e serão acompanhados pelo período de um ano.

Para o secretário de Saúde, Geraldo Resende, o Estado se junta às ações mundiais na tentativa de encontrar uma vacina que seja efetiva e eficaz ao enfrentamento a Covid-19. “Nós estamos dando todo o apoio enquanto Secretaria de Estado de Saúde e fazendo essa construção por meio de parcerias com universidades e pesquisadores. Precisamos encontrar uma vacina a curto prazo e estamos com boas expectativas com esta vacina capitaneada pelo Dr. Júlio Croda. Quero dizer que todas as pesquisas são bem-vindas em Mato Grosso do Sul”.

O médico infectologista e pesquisador da Fiocruz, Júlio Croda, responsável pela coordenação do estudo no Mato Grosso do Sul, explica que o projeto é multissemico, uma vez que envolve mais de seis países e mais de 10 mil trabalhadores da saúde pelo mundo. “É o maior projeto para avaliar a BCG, único de fase três. É lógico que a vacina da BCG não é uma vacina específica para a Covid, mas vem como uma alternativa e precisamos avaliar se ele tem alguma proteção quanto a imunização”.

Presente no evento, a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, também reforçou a parceria do Estado com as instituições no processo de participação em pesquisas científicas. “É importante para nós, estamos juntos nesse processo de pesquisa aplicada que começa hoje. No mundo contemporâneo, sempre precisamos tomar decisões e quando se trata de políticas pública, sempre tomamos com base evidências científicas. Então, que a gente possa fazer aquilo que é a nossa missão, a missão de salvar vidas”.

Participação de voluntários

A fonoaudióloga do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, Danielle Leite Benites, é uma das voluntárias neste estudo. A profissional atende a pacientes com Covid no hospital referência no Estado. “Fiquei sabendo durante uma conversa sobre esse estudo, entrei no link, pesquisei e avaliei. Então, tive interesse em participar deste estudo, principalmente porque trabalho e estou na linha de frente. Mexo com pacientes que usam sondas, mesmo sendo da área infantil”.

 

A fonoaudióloga Danielle Benites é uma das voluntárias da pesquisa.

A pesquisa segue aberta, o recrutamento dos voluntários é feito pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e os interessados devem realizar pré-cadastro no link: bit.ly/bcgcovid-19. Podem participar profissionais do setor de saúde, maiores de 18 anos, que não tenham sido infectados pela Covid-19 previamente e não podem estar participando de outro ensaio clínico.

Antes de receber a vacina, em dose única, os voluntários passarão por entrevista e testagem sorológica. Todos serão acompanhados pela equipe de pesquisa por até 1 ano, por meio de ligações telefônicas semanais e, se apresentarem qualquer sintoma sugestivo de Covid-19, poderão fazer a coleta do swab nasal para avaliar a presença de Sars-Cov2. Além disso, retornos trimestrais serão agendados para verificar a presença de possíveis infecções assintomáticas através de sorologia.

Vacina BCG

O Brace Trial é um ensaio clínico de fase III que visa avaliar se a vacinação ou revacinação com BCG pode reduzir o impacto da Covid-19 em trabalhadores de saúde, população mais exposta ao novo coronavírus. A BCG, além de oferecer proteção contra tuberculose, ensaios clínicos realizados em diversos países apontam a ação da vacina BCG em outras infecções. Na Grécia, um ensaio clínico de revacinação com BCG em idosos demonstrou uma redução de 79% de infecções respiratórias após um 1 ano de acompanhamento.

Em pesquisa realizada na Guiné-Bissau verificou-se que a vacina BCG reduziu em 38% as mortes em recém-nascidos naquele país, principalmente ao reduzir os casos de pneumonia e sepse. Na África do Sul, estudos relacionaram a vacina a uma redução de 73% nas infecções no nariz, na garganta e nos pulmões.

Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina BCG é obrigatória no Brasil para recém-nascidos desde 1976. Porém, pode ser tomada até os quatro anos de idade. O imunizante protege crianças de até cinco anos de idade das formas mais graves da tuberculose.

Rodson Lima, SES

Fotos: Divulgação

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E agora? como posso me proteger? Lave suas mãos frequentemente com água e sabão ou com uma solução de álcool em gel. Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos. Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas e fique em casa até melhorar. Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. ao tocar, lave sempre as mãos. Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos. Evite aglomerações e mantenha os ambientes ventilados.
Como o coronavírus é transmitido? A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo )cerca de 2 metros), por meio de: Gotículas de saliva; Espirro; Tosse; Catarro; Toque ou aperto de mãos; Objetos ou superfícies contaminadas.
E quais são os principais sintomas? Similar a uma gripe, Geralmente é uma doença leve a moderada, mas alguns casos podem ficar graves. Os sintomas mais comuns são: Febre; Tosse: Dificuldade para respirar.
Como funciona a vacina contra o coronavírus? as vacinas contra covid-19 adotadas pelo SUS são seguras e cumpriram todas as fases, seguiram critérios científicos rígidos e se uso emergencial foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A pessoa que toma o imunizante tem o risco de desenvolver complicações pela covid-19 reduzido, mas ainda não está claro seu impacto na infecção pelo vírus. Indivíduos vacinados têm menor risco de complicações, mas é possível pessoas vacinadas venham a se infectar e transmitir a doença mesmo que não desenvolvam sintomas.
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Campanha de vacinação contra a gripe.
fonte: cartilha do ministério da saúde.
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