Em apenas 24 horas, Mato Grosso do Sul contabilizou 914 novos exames positivos para a Covid-19. Com isso, o Estado atinge a marca de 180.058 casos confirmados da doença, desde o início da pandemia. É o que mostra o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, do Governo do Estado, desta sexta-feira (26).
A marca no Estado é alcançada justamente no dia em que o Brasil registra um ano da primeira contaminação pelo vírus. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o país tem 10 milhões de casos confirmados e 251,5 mil óbitos pela doença.
Além disso, em apenas uma hora, 23 sul-mato-grossenses morreram pela doença, somando 3.293 óbitos. Em fevereiro, o Estado já registrou 345 mortes por coronavírus, segundo a SES.
Em recuperação, 8.032 pessoas estão em isolamento domiciliar e 594 internadas, sendo 307 em leitos clínicos (205 na rede pública e 102 na rede privada) e 287 em leitos de
UTI (218 pelo SUS e 69 na rede privada). Até o momento, 168.139 pessoas estão recuperadas da doença.
Taxa de ocupação dos leitos
Na macrorregião de Campo Grande, a taxa de ocupação é de 86% na oferta global de leitos de UTI SUS; na macrorregião de Dourados é 94%, em Três Lagoas, de 74% e em Corumbá, de 66%.
Durante a live o secretário Geraldo Resende alertou que é preciso manter a vigilância em todos os sentidos, e afirmou que o aumento de indicadores como a taxa de ocupação de leitos é preocupante. “Nós não temos como ampliar leitos de UTI, nos faltam aquilo que é essencial que são os recursos humanos”.
“Está faltando leitos também nos hospitais privados e filantrópicos da Capital. É preciso que aqueles que se aglomeram e não atendem nossos apelos diários, reflitam. Os hospitais de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás estão também no seu limite máximo”, alertou o secretário de Saúde Geraldo Resende.
O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Sérgio Murilo, apresentou o cenário atualizado do mapa do Programa Prosseguir, e reforçou a importância da união de esforços para enfrentar o momento de agravamento do cenário de pandemia.
“Como temos acompanhado nos processos de leitura diária informativo da grande imprensa mundial e nacional esse é o pior momento que estamos passando a nível de mortes e infectados. Essa terceira onda que está se aproximando nos preocupa muito, e nós precisamos estar atentos para não se repetir aqui o que está acontecendo no Mundo. Temos algumas alternativas, mas precisamos da colaboração de toda sociedade para que tenhamos êxito nos processos de biossegurança”, pontuou.
Ana Brito e Mirelli Obando, Subcom
Foto: Edemir Rodrigues e Saul Schramm